A cúpula nacional da Federação Partidária formada pelo PSDB e pelo Cidadania sabe que eleger uma bancada federal é fundamental para a sobrevivência das siglas. Por isso interferiu e reaproximou os dois partidos em Alagoas.

A ideia dos líderes das siglas - da qual faz parte o alagoano Régis Cavalcante, Secretário-Geral do Cidadania - 'é fortalecer a federação nos estados'. Ou seja, formar chapa para eleger o maior número de deputados federais. 

O que foi abandonado com saída de Rodrigo Cunha para o União Brasil e o seu não engajamento para fortalecer essa estratégia, além de sua 'dependência' do bolsonarista  Arthur Lira. Tudo isso irritou as altas lideranças, que tomaram decisões.

Jó Pereira como vice de Rodrigo Cunha? 

Melhor esquecer, pelo menos no quadro atual. 

A estatégia é que há espaço pra ela como importante candidata a deputada federal porque fortalece muito a chapa proporcional, o que significa, repito, fortalecimento da Federação Partidária.

O papel principal para convecê-la será executado pelo deputado federal Pedro Vilela, presidente do PSDB em Alagoas.

Ao que parece, Arthur, Rodrigo e Jó, entre outros, esqueceram, ou não foram lembrados, que Régis é membro influente da federação.