Do mesmo jeito que ouvimos falar da 'indústria da seca' - onde políticos aproveitam a tragédia da estiagem no Nordeste para ganho próprio -, nos corredores dos poderes já se fala da possível 'indústria' das enchentes'.
Ano de eleição, alguns políticos alagoanos conhecidos pela 'sabedoria' na linha de frente das prefeituras, existência de verbas do governo federal, do estado e dos municípios para serem utilizadas no combate a calamidade..., é um prato feito para benefício pessoal, político.
É importante que os órgãos de controle e de fiscalização fiquem atentos aos decretos municipais de emergência.
É preciso também, saber, por exemplo, se o número de atingidos é coletado pelas prefeituras, ou não, e em seguida encaminhado a Defesa Civil.
Dois municípios chamam a atenção pelos números divulgados no boletim da Defesa Civil de Alagoas, nesta segunda-feira (30): Rio Largo apresenta 500 pessoas desabrigadas e 3004 desalojadas. Penedo, onde o Rio São Francisco não transbordou, são 630 desabrigados e 6.872 desalojados.
É interessante que o Ministério Público acompanhe atentamente desde cedo, repito, como e por quem os dados estão sendo levantados para evitar erros, antes que seja tarde.