Essa ativista recebeu convite da juiza Fátima Pirauá, da 28º Vara Cível da Capital (infância e Juventude) para participar da 11º Encontro Estadual da Adoção ou Semana  da Adoção , que acontece de 23 a 25 do mês corrente, no Maceió Shopping.

Convite prontamente aceito.

Promovido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, a programação conta com exposição fotográfica de famílias, rodas de conversas, depoimentos de pais adotivos, espaço para o público tirar dúvidas.

E como um dos temas da roda de conversa: “Adoção e questões étnico-raciais’ se faz extremamente relevante, em tempos contemporâneos, fomos prestigiar e contribuir com o debate. 

Como ex-coordenador do Abrigo Acolher Amaro Silva discorreu sobre as inúmeras barreiras, que as crianças pretas têm de serem inseridas em uma família. O maior número das crianças excluídas tem um perfil único: são pretas-diz.

Foi debatido os caminhos do apadrinhamento afetivo e de um maior engajamento da sociedade com a causa da adoção.

É preciso combater  o ideário do filho imaginado- afirma Amaro.

Um pai falou sobre a adoção de duas crianças pretas, adoção inter-racial, e da preparação pessoal para enfrentamento aos preconceitos.

Essa ativista pediu a palavra para pontuar sobre o racismo estrutural como ‘obstáculo” preponderante para a adoção de crianças não brancas.

O juiz  Yulli Roter Maia reafirmou a fala dessa ativista sobre racismo estrutural.

"É preciso que todas as crianças, sem distinção, possam se sentir acolhidas e abrigadas, apadrinhadas ou adotadas, em uma família. Adoção é um ato de amor"- afirmou Fátima Pirauá, a juíza.

O encontro  prossegue até o dia 25 de maio, Dia Nacional da Adoção.

Salve, magistrada!

Segue  a programação: