O entorno de Fernando Collor (PTB) trabalha seriamente com a perspectiva de que até o final deste mês será definido qual cargo o senador irá disputar.

Avaliação é que algum tempo já foi perdido por não ter havido esclarecimento sobre essa questão e que os adversários pré-candidatos saíram na frente na comunicação.

E a tendência - quase majoritária dos mais próximos - é que ele dispute o governo de Alagoas.  

Voz discordante é a do ex-deputado federal Euclides Mello, primo e aliado íntimo de Collor, que defende que ele dispute a reeleição ao Senado.

Os argumentos pró candidatura ao governo aparentam melhores possiblidades, ao contrário de enfrentar o muito bem avaliado ex-governador Renan Filho (MDB).

É que Collor teria o que mostrar em termos de atos e ações, pois já foi governador. E como senador conseguiu recursos para diversas obras importantes durante os dois mandatos.

Além disso, será o único candidato a pedir claramente e sempre votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL), o que pode lhe dar um bom e natural percentual de votos dos bolsonaristas.

Somando os votos que ainda possui aos dos bolsonaristas, mais os das lideranças políticas do interior que o seguem,  a corrida é chegar ao segundo turno, o que seria outra eleição.

Um empecilho hoje na arrumação da casa 'collorida' é encontrar um candidato ao Senado competitivo que agregue qualidades na formação da chapa majoritária.