A moça foi morta em uma troca de tiros, na região, flagrantemente, despauperizada de politicas públicas.

As imagens da tv mostram uma rua alagada pela indiferença do estado. É tanto acúmulo de água que dificulta, até o tráfego de veículos, imagine a travessia de pedestres.

A moça foi morta na região negligenciada pelo poder público e para intervir na violência da área, o Estado, monta uma estrutura de proteção: 
-Impõe mais policiamento na região amordaçada pela miséria e  o pouco caso estatal;

-Disponibiliza mais viaturas policiais, mais efetivos, mais musculatura em uma região fragilizada pelo desemprego, saúde, educação, pela FOME.

 -Põe um ônibus da PM, 24 horas de prontidão, para acalentar a alma dos corpos pobres, pretos, periféricos   com  a falsa sensação de segurança. 

Segurança para quem? 

E observando toda essa movimentação bélica, a pergunta explode no ar:- quando, verdadeiramente o ESTADO vai investir nos cuidados com a vida da população tutelada, principalmente a marginalizada pela pobreza sistêmica?

 Investir em Segurança Pública, como sinônimo de bem comum, alicerçada em políticas públicas permanentes: emprego e renda, habitação, saúde, educação. 

Segurança Pública, entende?

 Que o Orun receba a moça.