Margarete Geraldo, liderança do Quilombo. Chá do Saco Sítio Novo, no município alagoano de Taquarana, me conta toda feliz que com apenas 50 reais conseguiu alimentar 12 pessoas da comunidade.: “Hoje o almoço foi feito com R$ 50 e alimentou 12 pessoas”, Curiosa essa ativista perguntou do cardápio e ela, toda faceira: “fiz fato de boi, com pirão de farinha de mandioca, Arísia, e cozido no fogo de chão. E ficou uma delícia.”
Em alguns municípios alagoanos as comunidades quilombolas permanecem com dificuldades para acessar os programas sociais e vivem, em situação de alta vulnerabilidade, como o Quilombo de Chá do Saco, em Sitio Novo, no município de Taquarana.
Essa ativista considera Margarete Geraldo uma mulher valente, ao agregar saberes no “inventar” essa engenharia empreendedora para “enganar” a fome coletiva. ( a fome, sempre ela).
Entretanto, como povos tradicionais tem os direitos regidos pela constituição (isso, vale mesmo?) prioritário a segurança alimentar. a uma alimentação equilibrada e saudável
E é nesse interim que, como ativista de causa, questionamos o ocaso das políticas públicas de estado destinadas a esse fim, como o são os recursos do FECOEP.
Com os recursos do FECOEP se investiria na agricultura familiar como forma de subsistência da comunidade.
No Quilombo tem plantação de jaca, manga, pimenta, mamão, pinha etc e tal, SÓ falta investimentos.
E é flagrante, também, a ausência da gestão da prefeitura do município para estabelecer diálogos produtivos com o Quilombo.
As comunidades quilombolas surgidas entre os séculos 16 e 19, durante escravidão, eram refúgios de escravizad@s que fugiam da violência e da opressão do escravismo e apesar da liberdade ( abolição inconclusa) tão decantada, séculos depois, ainda estamos isolados do direito à cidadania.
A Comunidade de Remanescente Quilombola de Chá do Saco não tem acesso à alimentação, água encanada, saúde e educação e etc e tal.
Salve, Margarete!