Brabo, na verdade se chama Antônio Alves, com 72 anos, bem vividos no Quilombo Abobreiras, município alagoano de Teotônio Vilela, que fica a   km da capital Maceió.

É casado com dona Maria Jose Menezes conhecida, como dona Neguinha uma quituteira de mãos cheia. Faz os melhores doces caseiros da região e tem um aprofundado conhecimento de plantas medicinais.

Brabo conta que, de início, o território era uma terra indígena, que ao longo dos tempos foi ocupada por quilombolas, e o nome, Abobreiras, surgiu porque no lugar tinha abundância de aboboras.

É uma das vozes vivas do Quilombo, uma importante fonte histórica, testemunha da história, que  transmite, oralmente, para as novas gerações.

Na verdade, é um Griô, um guardião da memória da história oral do Quilombo Abobreira. 

Em uma visita realizada a comunidade, na quinta feira dia 24.03.2022, junto a deputada, Jó Pereira e o prefeito, Peu Pereira, essa ativista falou da necessidade do registro da história, a partir da valorização da memória, da oralidade  (saberes e vivências dos mais velhos).

É muitíssimo importante o registro escrito da história do Quilombo para a manutenção da cultura afro-brasileira e da própria história das Alagoas de Palmares. 

Entusiasta e assertiva, a deputada estadual Jó Pereira reafirmou a importância da ação. O prefeito concordou.

E assim começa uma nova história...

Salve, Quilombo de Abobreiras.