Marília é uma jovem muito simpática que conheci, na manhã do sábado, quando essa ativista observava o Baobá mais antigo, plantado no Corredor Vera Arruda. A moça aproximou e começou uma prosa.
Sobre a espécime de Baobá,em questão, a prefeitura de Maceió cedeu os “direitos” da árvore sagrada e secular (representação máxima de um povo) para ser administrada por um espaço comercial.
E, diariamente , nas trilhas das caminhadas, essa ativista se faz observadora de todos 5 Baobás que crescem no Corredor.
O Corredor Vera Arruda é o território que, por metro quadrado, concentra o maior plantio de Baobás, de todo estado, mas, a prefeitura de Maceió, faz de conta que nem vê, tipo não te ligo.
E no encontro-prosa, Marília falou:- Vejo sempre a senhora por aí, e agora, que já sei tudo sobre essa árvore quero muito plantar um Baobá na praça da minha rua. Apresso no dizer : te dou uma muda.
As mudas de Baobás que essa ativista tem espalhado nos quatro cantos das Alagoas, principalmente, nos quilombos estão vindo de Pernambuco, disponibilizados pela deputada estadual, Jó Pereira.
Marília que é minha vizinha de esquina do bairro,quer plantar um Baobá, que traz um mundo de ancestralidade, da origem e a resistência do continente.
Preservação, História. Pertencimento.
Salve, Marília!