Derek Gustavo é produtor do AL1 da TV Gazeta e hoje liguei para emissora no intuito de apresentar uma situação e foi Derek quem nos atendeu, duma forma amistosa, acolhedora feito reencontro.
-Quanto tempo que não te vejo, Arísia! E entramos a vasculhar os dois anos de pandemia e afastamento das gentes.
Falei pra Derek do motivo do contato e ele se prontificou a resolver a questão e nos alinhavos da conversa afirmou ser leitor assíduo do blog :- Te acompanho, Arísia.
E até relatou que conhece a saga de Quitéria, a idosa, preta, em situação de rua faz bem uns dez anos.
Quitéria faz parte dos relatos aprofundados dessa ativista, porque retrata a forma mais perversa do racismo; uma pessoa idosa, preta, alcoólatra, invisível, indiferençada, socialmente, uma quase não existente, e sem o guarda-chuva das políticas públicas. Chova ou faça sol..
Emendamos assuntos e ele me perguntou das ações do Instituto Raizes de Áfricas, que essa ativista coordena. Agradabilissima, a conversa com Derek despertou a necessidade de saber:
No março das mulheres o que as entidades do poder público festivas farão por Quitéria e tantas mulheres moradoras das ruas?
Doarão flores, darão palestras ocas, descontextualizadas da realidade das ruas, ou simplesmente continuarão invisiveis?
Foi bom falar com você, Derek e obrigada. Tá bom?!