David Miranda, jornalista e deputado federal pelo Rio de Janeiro, escreve:
Em 2009, quando o jogador do Sevilla, Frederick Kanouté, conhecido por seu ativismo pela paz, mostrou uma camisa de apoio a Palestina, após uma série de bombardeios israelitas que mataram dezenas de crianças, a FIFA o deu a punição máxima, na época, de 3 mil euros por se manifestar politicamente. O jogador foi criticado e quase proibido de jogar algumas partidas.
A mesma FIFA, agora, mostra apoio aos jogadores que pedem paz a Rússia, sem qualquer tipo de crítica ou punição.
Pedir paz nunca deveria ser motivo de multa, mas a pergunta que fica é: Por que a FIFA deixa que peçam paz para a Ucrânia, mas não deixa que peçam para a Palestina?
A vida do povo palestino vale menos? Dos iraquianos, sírios e afegãos também?
Quem ganha com essa parcialidade racista e xenofóbica da maior instituição do Futebol?