O menino morreu entre o pôr do sol e o raiar do dia. Era, ainda, um filhote de humano descobrindo a vida.

 Um dia, do mês de fevereiro de 2022 ele foi ali, na esquina do mundo e, decidiu ir embora, sem nem mesmo se despedir. 

O menino se matou aos 17 anos. 

Era um adolescente retraído, um tanto obeso e lia no entorno, o silêncio denso de um mundo todinho, e se fazia retraído.

O menino causava um certo estranhamento, falava pouco e vivia solitário, e as pessoas achavam que era uma fase da adolescência.

Era depressão!

E o menino se matou, em plena adolescência.

O índice de suicídios, uma epidemia silenciosa e, institucionalmente, silenciada, precisa ser, estruturalmente, discutida e prevenida. O número de suicidios, em alguns municipios alagoanos, cresce, vertiginosamente.

E, qual a política de prevenção que  o que o Governo do estado de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Saúde tem implementado para conter a evasão de tantas vidas?

Nada?

Saúde mental é prioridade, e um direito da população tutelada.

Alô, SESAU!