Moise Mugenyi Kabagambe, de 24 anos era um jovem africano da República Democrática do Congo, muitos o conheciam como Soldado e morava no Rio de Janeiro na condição de refugiado.
Moise veio, com sua família para o Brasil, em 2011 para fugir da fome e da guerra no Congo.
E como forma de sobrevivência, o rapaz trabalhava, como ajudante de cozinha, no Kiosque Tropicália, Posto 8, Barra da Tijuca, com regime de contrato temporário.
Segundo relatos, no final do dia 24 de janeiro, Moise cobrou ao gerente, o pagamento de duas diárias atrasadas. O homem se negou a quitar a dívida, houve discussão. Logo depois o gerente e mais 4 homens, com pedaços de pau e um bastão de basebol espancaram, brutalmente, por 15 minutos, o africano.
Agredido, brutalizado, espancando, Moise veio a óbito.
Só depois de 40 minutos da morte é que os bombeiros foram chamados. Deu entrada como indigente. A família só foi comunicada depois de 72 horas e denunciou que os órgãos da vítima foram retirados:
“Quando a notícia chegou até nós, fomos no IML na terça de manhã e a gente já encontrou ele sem órgão nenhum, sem autorização da mãe, nem autorização dele de ser doador de órgão. Onde estão os órgãos? Nós não sabemos.
"Moise era um menino que irradiava alegria ao seu redor. Era brincalhão e arrancava risos falando francês de forma errada propositalmente de forma errada. A sua frase favorita era “Je suis desolé" (sinto muito)- comenta um amigo.
Moise, um homem preto africano está morto e quem vai pagar por isso?
A carne mais barata do mercado é a carne negra.
“Je suis desolé", meu rapaz!
Haverá justiça para Moise Mugenyi,de Kabagambe?
O Kiosque Tropicália excluiu a página no facebook e fechou o perfil no instagram.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/rj-policia-investiga-morte-de-congoles-espancado-em-praia-