Essa ativista conheceu, a americana, Angela Davis em um tempo distante registrado em fotos e conversas atropeladas pela comunicação entre língus estrangeiras.
Uma das mais reconhecidas militantes da luta contra o racismo em todo o mundo. Personagem icônica, extremamente cortejada e homenageada por todo mundo, e claro que essa ativista quis conhecê-la, e o fato se deu, em Brasília.
Impossível não festejar e honrar a trajetória de luta da americana, que feito combustível nos incita, principalmente como mulheres pretas, a caminhar, seguir adiante. E para caminhar é sempre importante ter uma referência positiva.
Angela Davis é referência máxima de luta antirracista e feminista nos EUA, ex- Pantera Negra e com um currículo fenomenal, invejável e hoje nos seus 78 anos de idade, além da menção ao seu poder de construção, essa ativista ressalta a importância do discurso da filósofa, em outubro de 2019, em São Paulo, ao dizer que para quebrarmos as estruturas das disputas de poder, precisamos reconhecer, valorizar as lutas internas, das nossas iguais, mulheres, ativistas brasileiras, como Lelia Gonzales.
- É incoerente que Lélia Gonzalez não seja lida e valorizada o tanto quanto se deve em escolas e universidades nacionais. Eu aprendo mais com Lélia Gonzalez do que vocês comigo- afirmou Angela Davis, ícone do feminismo negro norte-americano, que hoje completa 78 anos.
Lélia Gonzales foi ativista, professora, filósofa e antropóloga, além de ser um verdadeiro marco do feminismo e ao movimento negros brasileiros.
E a frase “uma sobe e puxa a outra”, síntese do feminismo negro, fez todo sentido.
Parabéns, Angela Davis!