A moça era uma jovem educadora, dedicada a profissão, amorosa, bonita, cheia de vida e se matou.
Na página dela no face book postou, recentemente, sobre o Janeiro Branco e a necessidade do trato à saúde mental.
É mais uma servidora pública devastada pelas pressões cotidianas, além das inseguranças despertadas pela interminável e cíclica pandemia.
E absurdamente o governo do estado de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Saúde,(orgão coordenador estadual das politicas para saúde) não tem investimento ,nem politicas públicas de atenção à saúde mental da população tutelada. É o tal de nem-te-ligo...
E depois de mil lamentos e prantear a moça nas redes sociais, o caso será esquecido, , até que surja outro. Enquanto isso, oEestado fica fazendo de conta que o amanhã não existe e mais umas e tantas vidas serão ceifadas pela omissão institucional.
E quase todo mundo faz de conta que não vê.
Omissão coletiva, né?
Siga em paz, moça!