O jovem estudante é um quilombola alagoano e persegue o sonho de ter um diploma universitário.
A família do estudante é cercada pela pobreza e exclusão..
Os quilombos de Alagoas são os mais pobres entre pobres do Brasil todinho, e para manter-se na unoversidade o menino faz moradia na residência universitária.
A residência universitária é uma porta aberta a qualquer estudante, independe da cor ou gênero.
Democracia, pluralidade.
Mas, a democracia é pisoteada ,quando, dentre os estudantes, há os que concebem a superioridade de uma raça, como privilégio. É o caso de um estudante da moradia,homem branco, do estado de São Paulo, que sem a mínima noção de humanidade agride, persegue, violenta o direito das pessoas.
"-A última dele foi prender outros estudantes na cozinha e mesmo diante da presença da segurança patrimonial da UFAL, ele não se intimidou, É um homem branco, de estatura grande, prepotente. arrogante, e essa violência é recorrente . Já fizemos um B.O e nada aconteceu. Até quando vamos aturar a violência de um homem branco, se nem a justiça consegue pará-lo?- pergunta indignada a estudante V.
-Eu sou uma mulher branca e LGBT e sofro uma perseguição insana. A violência desse homem, para as ditas minorias, é tão grande que andamos armados com barras de ferro para nos proteger- finaliza a moça.
Essa ativista entrou em contato com o reitor da UFAL, Josealdo Tonholo, que já estava certificado do fato e adiantou que providências já estão sendo tomadas.
-Racismo, homofobia, transfobia são crimes inafiancáveis e, como um estudante desses, que viola todos os preceitos dos Direitos Humanos, continua, ameaçando nossa integridade física e psíquica, e nada acontece?
Precisamos de providências urgentes- antes que o pior aconteça- fala a menina, como porta voz do grupo.
Que os crimes sejam devidamente, apurados.