No correr do ano de 2021, Renan Calheiros, o senador da república do Brasil todinho, foi figura fundamental nas atividades “do fazer acontecer”, dessa ativista, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, nas Alagoas dos Palmares..
Renan foi o cabra que criou tempo na agenda para auscultar as indagações , com tons brutos da exclusão racial.
Foram 5 encontros substantivos e repletoS de fronteiras desafiadoras. Como cruzá-las?
Foi a partir de Renan que evidenciamos a urgente necessidade da construção de pontes estruturais para os quilombos ilhados das políticas públicas, como o Lagoa do Algodão, lá na distante Carneiros, cidadezinha do sertão das Alagoas.
O Quilombo Lagoa do Algodão nos mostrou a preciosidade do Coletivo Cultural Quilombo de Saias e Luta, que amadrinhamos, o mesmo quilombo das 30 mulheres que apareceram, em reportagem da TV Gazeta de Alagoas, na surpresa de conhecerem o mar de Maceió.
Renan foi ponte para o diálogo robusto, nem sempre fácil, mas, possível. Nem sempre alcançamos a meta, mas, como ativista insurgente incitamos as cócegas/criticas políticas inquietantes, incômodas.
Essa ativista respeita, o senador da república do brasil todinho, primeiro por ter o espaço necessário para falar as verdades, nas quais acredita, segundo pela percepção enorme e acurada dele de enxergar os alinhavos iniciais, até as costuras finais do fazer politica.
É o homem que, a partir das articulações profundas e ao mesmo tempo delicadas, traz o significante predicado do OUVIR , no fazer a escuta de outras linguagens.
Se auto nomeou o articulador político dessa ativista nos caminhos, às vezes difusos e confusos, da politca prolixa.
É um parceiro primoroso e querido.
Que em 2022 possamos dar passos mais largos, Renan.
Obrigada!.