As negociações entre a Braskem e a prefeitura de Maceió, que cobra uma indenização significativa para os prejuízos provocados pela mineradora, continuam e até já avançaram.

O conselho da empresa já aprovou o valor de R$ 3 bilhões para a prefeitura, mas o valor é inferior ao pretendido pelo município – garante um importante integrante da equipe de JHC.

A estimativa é de que a indenização pode chegar a R$ 10 bi, mas se alcançar R$ 7 bilhões, a administração municipal deve bater o martelo (deduzo).

Esta quantia pode funcionar como uma âncora para que o barco de JHC permaneça ancorado na prefeitura da capital. É dinheiro para “fazer uma revolução urbana em Maceió”, garantem os caldistas. 

O prefeito, diz o assessor, só quer bater o martelo quando a Braskem terminar o processo de indenização dos moradores dos bairros atingidos pelo afundamento.

A título de comparação, eles apresentam um argumento interessante: gastando R$ 1 bilhão, o ex-prefeito ACM Neto espalhou obras estruturantes por toda Salvador. O valor aqui, por óbvio, seria muito superior, se considerarmos também que a prefeitura de Maceió espera ficar com R$ 1,2 bi da “venda” da Casal à BRK.

Outra área a ser beneficiada com recursos volumosos, preveem os caldistas, será a Educação.

E aí vem a pergunta (feita pelo integrante da equipe de JHC): 

- Você deixaria a prefeitura, com tanto dinheiro em caixa para mudar o perfil da cidade, para ser candidato a governador?

A resposta, por óbvio, não cabe a mim (mas a pergunta me parece retórica).