Alan é motorista da iniciativa privada e foi o profissional contratado pelo ITERAL como responsável pela operação de translado- de um ponto para outro- do pessoal envolvido nProjeto Ébá Ókun-O Sertão vai VER o Mar, dia 15 de dezembro e no   Iyagbas Afro Contemporâneas, Fórum Estadual de Conversas, Quilombolas, Quilombolas, Pretas, Periféricas, que aconteceu, nos dia 16 e 17 de dezembro, em Maceió.

Os dois projetos idealizados pelo Instituto Raízes de Áfricas foram realizados, com o apoio de parceir@s institucionais e da iniciativa privada..

Na manhã do dia 15 de dezembro, Alan  chegou, logo cedinho, para nos conduzir até o restaurante que recepcionaria as 30 quilombolas, do Coletivo Cultural Quilombola de Saias e Luta, que vieram do Quilombo Lagoa do Algodão do municipio de Carneiros, Alagoas, para  conhecer o mar de Maceió.

Chegou sisudo, meio cara fechada nos solicitando o cronograma do dia. Apresentei e ele, rapidamente, contestou uma informação. Assenti.

Chegando a porta do restaurante convidei-o a entrar e , tomar café conosco. Aceitou.

E o tempo foi passando, Alan foi interagindo, com a energia do ambiente e de forma solícita nos ofereceu ajuda. 

Confesso, que me causou estranhamento, mas, envolvida com o nervoso da organização,dei uma esquecida.

E no prosseguimento da atividade Alan se fez um partícipe necessário, dividindo problemas, trazendo calmaria, um cabra que dizia: estou aqui para servir. 

Houve uns momentos que  extrapolou o horário de trabalho e, preocupada, perguntei:Quem vai te pagar os extras, Alan? (é um trabalhador, né?). E ele placidamente:- Deixe isso pra lá, não tem importância. E, naquela disponibilidade havia uma verdadeira entrega.

E foi assim, durante os dois dias,  que esteve conosco, Alan foi um observador atento, parceiro fraterno e um colaborador substantivo para que as duas atividades dessem tão certo.  Aliás só sucesso!

No final, agradeci e Alan  retrucou: Seu trabalho é sensacional, me apaixomei por tudo isso. Eu que agradeço.

Obrigada, Alan, pelo transbordar de empatia,  essa ativista sabe que , sem você e sua humanidade o caminho não seria tão agregador.

Obrigada, parceiro!