Os quilombos de Alagoas são os mais pobres, dentre os pobres do Brasil todinho.

São as periferias, abandonadas e mascaradas pela política do pardismo vigente, nas terras dos Marechais.

Os quilombos, em Alagoas passam fome. Passam sede. Passam a intranquilidade de vida.

É em Alagoas que existe a referência da resistência à opressão aos homens brancos, eurocêntricos e escravagistas,.

E essa referência é o  Quilombo dos Palmares, lá longe, na decantada Serra da Barriga, no município de União dos Palamres.

Alagoas, com seu Quilombo dos Palmares histórico, é símbolo da resistência de pret@s, mas, os 70 e lá vão quilombos são  pobres, de marré-marré-deci, e mesmo assim, não são alcançados, de jeito maneira pelos milhões ,amealhados no Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza FECOEP, (taxa descontada na   conta de energia, paga por cada consumidor@).

Você sabia, Renan Filho que até os quilombolas depauperados de recursos , também estão pagando a taxinha? estão alimentando o FECOEP, que os deixa com fome E tira o pouco, de quem não tem?

O absurdo do valor da conta de energia nos quilombos e a taxinha do FECOEP foi uma discussão robusta, no  Iyagbas Afro Contemporâneas, Fórum Estadual de Conversas, Quilombolas, Quilombolas, Pretas, Periféricas, idealizado pelo Instituto Raízes de Áfricas, que aconteceu nos dia 16 e 17 de dezembro, em Maceió.  

E no Natal quando tant@s e muit@s estão com a mesa farta, mutas famílias quilombolas partilham uma cesta básica, doada pelo espirito natalino.

Só que o espirito natalino termina, assim que findar dezembro e a fome, meu caro Renan Filho,  continua o ano todo.

Que tal sancionar o projeto Fundo Estadual da Igualdade Racial, como politica pública de Estado, Renan Filho?

Ah! Antes que esqueça Feliz Natal, Governador!

Merry Christmas!