Atila Vieira morreu moço, aos 41 anos. O vírus mortal da covid 19 o matou, no dia 01 de abril de 2021, e até hoje parece mentira.

Na década de 80, Átila Vieira coordenou o Movimento de Meninos e Meninas de Rua, de Maceió .

Foi gigante nessa luta. Sem o resguardo político.

Enfrentou grupos de extermínios, ameaças e perseguições, em nome dos excluídos e marginalizados. E, mesmo diante das torturas morais, não arredou pé. 

Sofreu atentados à vida, e em seu entorno instauram a  opressão que atemoriza, aprisiona, mas, o  medo do ativista era cheio de coragem.

O sistema, aos pouquinhos, trouxe adoecimentos para a alma e o corpo do ativista.

Em 2007, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, na categoria Defesa da Criança e do Adolescente.

Atila Vieira foi um jornalista e poeta, por vocação. Um ativista dos Direitos Humanos generoso e imprescindível.

E Alagoas, continua fazendo o jogo do nem-te-ligo.

Viva a memória e história do ativista preto, Átila Vieira!