Essa ativista, desde de sempre, trabalha em campos hipotéticos.

 A implementação das políticas públicas antirracistas, em Alagoas,  é um deles, a coisa se faz difícil, mas, a gente corre atrás, até  do impossível. O “não” a gente já tem, desde que nasce, não é mesmo?  Portanto...

Essa ativista, faz tempo, alimenta a necessidade de pensar Alagoas, além das reuniões fechadas a sete chaves.

 Pensar Alagoas sob a ótica popular, a partir dos territórios, das gentes e suas vivências.

 Pensar Alagoas, a partir também da ótica de parlamentares engajados em politicas que  contemplem as especificidades da população, indo,  além dos acirradíssimos campos da disputa política.

E a questão inspirou o convite a interlocutor@s improváveis para sentar lado a lado. Duas  gerações diferentes, partidos diferentes, e etc e tal, mas, próximos da perspectiva social, do pensar as gentes das margens alagoanas. Sem antagonismos. 

Essa ativista foi porta-voz de convite a deputada estadual Jó Pereira e ao deputado federal, Paulão para um café cheio de conversas. 

No começo houve um estranhamento natural, até se conheciam, do ouvir falar, mas nunca sentaram para um “vamos ali, tomar um cafezinho?”, para a partilha de ideias, no construir pontes.

Depois o incomodo foi desfeito e parlamentares ficaram à vontade para a escuta alheia. Foi um encontro agradabilíssimo, que se tornou reconhecimento de respeito, entre os pares.

É possível afirmar que a Ciência Política, deve ser, e, é a arte da conversação e negociação respeitosa tendo como equação final o bem estar da vida em coletividade, ou seja do povo.

O nome disso é DE-MO-CRA-CI-A. Sem hiatos e sem extremismos!

Essa ativista convidou a deputada estadual Jó Pereira e o deputado federal Paulão para um encontro improvável e, no mar de ideias surgidas, propusemos a criação da  Caravana  Pensando Alagoas.

Se vai acontecer?

Nada é improvável, não é mesmo?