O ex-presidente Lula (PT) tem 35% da preferência dos eleitores, seguido por Bolsonaro com 24% e Sergio Moro (Podemos) com 12%. Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB) aparecem com 5% cada.
2% tem a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania) apenas 1%. Não pontuaram o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) e o cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo).
Levantamento foi feito em São Paulo - disparado o maior colégio eleitoral do país - pelo Ipespe para o Valor Econômico.
No segundo turno, o ex-presidente volta a bater com folga todos os candidatos. Contra Bolsonaro, por exemplo, 47% a 33% e contra Moro por 47% a 34%.
O presidente Jair Bolsonaro tem o seu governo avaliado como ruim ou péssimo por 55% dos paulistas. 22% consideram ótimo ou bom e 21% como regular.
E de acordo com a coluna Painel, da Folha, lideranças de importantes partidos apostam que antes de fevereiro de 2022 Moro terá ultrapassado o presidente nas pesquisas eleitorais.
O diagnóstico está baseado nos movimentos que as duas candidaturas têm feito: ''o ex-juiz cresce ao participar de eventos públicos e firmar-se como candidato, enquanto o presidente derrete em meio à crise econômica e social.''
Naturalmente, caso ocorra essa troca de posição, vários deputados e senadores do Centrão e da base aliada do governo vão abandonar o barco.
"Bolsonaro tem dado sinais claros de que se vê afetado pelo crescimento de Moro. No ato de filiação ao PL, Flávio Bolsonaro (RJ) se referiu a ele como traidor. Nesta quinta (2), o presidente o chamou de palhaço e sem caráter", observa o texto da Folha.
EM TEMPO - Durante os próximos dias ficarei ausente do blog. Irei tirar alguns dias de férias. Desejo a todos um excelente Natal e Ano Novo.