Que o ex-presidente Lula  (PT) bate todos os candidatos no segundo turno já é de conhecimento público.  

Também não é novidade que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é superado por todos os candidatos, com exceção de João Doria (PSDB), a quem supera por mísero 1%.

Um fato novo é que a presença de Sergio Moro (Podemos) divide os eleitores antipetistas, e tira votos de Bolsonaro, João Doria, principalmente, e até de Ciro Gomes (PDT).  

Veja abaixo outros 'incríveis e curiosos' detalhes desse levantamento on-line feito com 4.401 pessoas entre os dias 27 e 29 de novembro:

1 - O número de eleitores que declaram voto em branco, nulo ou que não sabem em quem votar ainda é alto nos cenários em que Lula disputa com Moro, Ciro e Doria;  

2 - Em disputa entre Lula e Bolsonaro, 13,5% dos eleitores não se posicionam. O percentual aumenta de acordo com o candidato: 24,4% mostram indecisão num confronto entre Lula e Moro, e 37,4% no caso de um enfrentamento entre Lula e Doria;

3 - 7% dos eleitores que votaram em Bolsonaro pretendem votar em Lula.  

4 - Lula também está conseguindo a simapatia de 40% daqueles que votaram em branco ou nulo e 48% dos que não compareceram na eleição de 2018. São cerca de 42 milhões de eleitores que mudariam o resultado da eleição passada, quando Bolsonaro teve 57,7 milhões de votos e Haddad (PT), 47 milhões.  

5 - Sergio Moro também está atraindo 18%  de ex-bolsonaristas que votaram no atual presidente em 2018;

6 - Moro tem o apoio de  29% de eleitores que votaram branco e nulo e 22% que não compareceram na eleição de 2018.

Conclusão -  É interessante para os petistas que o partido trabalhe para que a eleição seja definida no primeiro turno, como tuitou o ex-presidenciável Fernando Haddad: "Eleger Lula no primeiro turno é a forma mais segura, talvez a única, de termos uma oposição democrática ao governo, sepultando de vez o fascismo pilantra de BolsoMoro."

Claramente Sergio Moro está crescendo e Jair Bolsonaro está perdendo totalmente o discurso anticorrupção e contra o sistema que usou em 2018.

Sera o fim para uns e o (re)começo para outros.

Leia aqui mais detalhes da pesquisa,