No feriado da segunda-feira, pergunto a Renan Calheiros,pelo zap-zap,  quando retomaríamos nosso diálogo.

Logo recebi mensagem de retorno: amanhã a gente conversa.

Quando Renan me chama eu vou, pois continuo repetindo: essa ativista tem um prazer enorme de trocar experiências e reafirmar o importante papel do ativismo de pret@s, nas dinâmicas socias.

Como estão as coisas, Arísia Barros? -pergunta  receptivo.  Respondo que desafiando geografias  na busca  das políticas públicas antirracistas.

Faço esboço, como desenhos preliminares de uma  ação preta , que estamos construindo, sob a coordenação da SECOM, e falo da necessidade de ajustes,  e sem delongas, dá uns telefonemas e, como base aliada,  articula agendas  necessárias. Simples, assim. Agradeço e Renan diz:- você sabe que sou seu articulador das coisas, né? Relaxo e assertiva, concordo em número gênero e grau. 

Renan substantiva o tempo aconselhando, politicamente essa ativista:- Você tem que aprender a ter jogo de cintura, Arísia, da minha parte, compreendo, verdadeiramente  seu papel e lugar social que ocupa,  isso não me incomoda de jeito nenhum, mas, não é assim com todo mundo. É nessa hora que garimpo aprendizados com o senador e a arte de vivenciar a inteligência emocional, mas, entretanto todavia, contudo,  reafirmo, que como militante e controle social ,em muitos momentos se faz  visceral aprofundar algumas questões. O racismo que nos mata é inegociável.

Nos despedimos e ele cavalheirissimo:- Estou aqui e quero te ajudar, Arísia!

Não sei como o mundo percebe o senador da república, mas, para essa ativista ele tem sido um cabra que escuta, afetivamente (as vezes me acha braba) e traz argumentos importantíssimos, além de partilhar experiências únicas, incentivando e  trazendo energia e fôlego vitais para o diálogo com a multiplicidade de  realidades especificas , complexas..

Gosto dele.

Valeu, Senador!

E, estamos em novembro.