Mesmo passando das 23 horas, de uma segunda-feira, essa ativista teve uma boa prosa, pelo zap-zap, com o senador Renan Calheiros. Uma conversa pontuada por questionamentos na busca de respostas, assertivas.
Refizemos nossa preocupação, exposta em um texto no blog, com a situação da falta de água, no Quilombo Lagoa do Algodão, em Carneiros, no sertão alagoano.
Contei pra Renan detalhes do difícil cotidiano das quilombolas, principalmente as mais velhas, já calejadas pelo abandono secular, e o sol inclemente, do sertão, que apavora sonhos.
Disse-lhe que nossa militância é feita de compromissos , desafios e cobranças imprescindíveis e necessárias,
( se assim não o for, a militância cai por terra) a quem é de direito , e ter água na torneira é ter direito à liberdade.
E numa brecha da conversa contei que até já fui proclamada madrinha do Coletivo Quilombola Saias e Lutas, e de como tem sido essencial o apoio do secretário de estado da comunicação, Ênio Lins e do presidente do ITERAL, Jaime Silva, nesse processo de interlocução preta.
Ao longo dos anos, construímos, com o senador, um diálogo, sem meias palavras, tipo olho no olho. E antes de sair , Renan fez sua análise do texto:- Arisia, estou orgulhoso de você e quero ajudar- afirmou.
E agradeci com um obrigada, querido!