“Dallagnol vai entrar na política” é modo de dizer. Ele não fez outra coisa na Lava Jato, só politica. Por isso foi denunciado e punido pelo CNMP, por isso foi apanhado em flagrante na Vaza Jato e na Spoofing, por isso eu o processei, ganhei a causa e o condenei duas vezes.", publicou em suas redes sociais o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

É que o procurador Deltan Dallagnol, um dos mais destacados membros da Operação Lava Jato do MPF de Curitiba, anunciou que que vai deixar o Ministério Público Federal. Ele deverá concorre a uma vaga de deputado federal em 2022.

Outras personalidades do mundo político fizeram duras críticas, caso de Flávio Dino,  ex-juiz e governador do Maranhão - que também se referiu ao ex-juiz Sergio Moro, que deve disputar o cargo de Presidente: "Os arautos do suposto 'combate à corrupção' interferiram ilegalmente na eleição de 2018 para gerar o período mais corrupto da história política do Brasil. Mas pelo menos uma corrupção eles diminuíram: a de políticos disfarçados com a toga nos ombros. Tem dois a menos".

Já o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, publicou no Estado de S. Paulo artigo intitulado ''Canalhas, mil vezes canalhas: assumam!'', onde afirma que ''Hoje o menino de ouro da força-tarefa, segundo a imprensa, vai sair do Ministério Público. Talvez, num átimo de honestidade, vai assumir o que sempre fez: política. Nunca honrou o grandioso  Ministério Público Federal. Usou o Ministério. Até penso que, ao contrário do que diz a mídia, não busca o foro privilegiado e sim, o poder. Ele sabe que é desprezado pelos Tribunais Superiores. Todos, ou quase todos os ministros, sabem que ele é picareta e lobista. Vai continuar a fazer o que sempre fez: política.'' (Leia aqui).

Clique aqui e acompanhe a repercussão do Twitter do senador Renan Calheiros e aqui o do governador Flávio Dino.