Tem 12 anos, que Alessandra Hora é moradora do Conjunto Paulo Bandeira, na parte alta da capital Maceió, e como agente de transformação, ativista e presidente da associação família de anjos do estado de Alagoas solicitou junto a BRK ,o serviço de cadastro dos moradores de baixa renda da comunidade, na tarifa social.
O cadastro na Tarifa Social dá desconto de 50% nas contas de água e esgoto.
A BRK Ambiental é a nova concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário na região metropolitana de Maceió.
Na terça-feira, 26 de outubro, funcionários da concessionária, realizaram atendimento no Conjunto Paulo Bandeira, entretanto se negaram a fazer o cadastro, alegando que os moradores não possuíam contrato de compra e venda do imóvel, e orientou-os a procurar um cartório para legalizar a situação.
Alessandra alerta que o único documento comprobatório de posse do imóvel, que os moradores, contemplados, receberam foi uma carteirinha da Secretaria Estadual de Infraestrutura.
A ativista se diz indignada com o descaso e a ausência de humanização da BRK.
-A empresa não dialogou, apenas impôs uma condição, que foge do alcance de muita gente, principalmente na pós-pandemia. Pagar documentos em cartórios é oneroso para a maioria dos moradores do Paulo Bandeira, e se estamos solicitando a tarifa social é porque sabemos que temos direito a essa política.
Por que a BRK nega, aos moradores do Conjunto Paulo Bandeira, o direito a tarifa social?- questiona ativista.
Com a palavra a BRK Ambiental.
