Conheci, o professor e psicologo Jorge Riscado, entre uma luta e outra da questão de pret@s.
Nos falávamos, pouco, apesar dos nossos territórios de ativismo .
Um ativismo que ocupava campos distintos..
Dialogávamos de quando em vez, em relação a timidez institucional do Comitê Técnico Alagoano de Saúde da População Negra, instalado na SESAU.
O Comitê Técnico Alagoano de Saúde da População Negra, criado em 2016 busca a formulação de políticas e a definição de protocolos básicos de ação, conforme o Estatuto da Igualdade Racial.
Tínhamos motivações semelhantes na luta contra o racismo estrutural. Foi um homem da saúde, que atuava na Faculdade de Medicina da UFAL (FAMED) e se diferenciava do olhar caucasiano, eurocêntrico, institucional e criava caminhos, um deles foi a criação da disciplina eletiva Saúde da População Negra, implantada em 2007, e ofertada a cursos de graduação, na Universidade Federal de Alagoas.
Foi um cabra valente, lutador, antirracista e acalentava os sonhos possíveis, e alguns impossíveis. Vale dizer.
Jorge Riscado se foi, mas, deixou uma descendência, o Junior, seu maior amor, o Jorge Luís de Sousa Riscado Júnior.
Que toda espiritualidade o acolha no Orun e que os caminhos profícuos se façam para o Junior, na Aiê.
Siga em paz, Riscado.
Siga em paz!