George Santoro é o secretário de estado da fazenda, em Alagoas.

É um cabra bom, com um tino bem aguçado para a multiplicidades de narrativas dos espaços institucionais.

É o homem dos números, como também de humanidades. Foi sua atuação que possibilitou a chegada da água corrente, no Quilombo de Paus Pretos.

Nessa terça-feira,05/10, conversamos sobre ancestralidade preta e quilombos alagoanos.

George tem gana de apostar em caminhos possíveis, e eu gosto disso.

Desde o começo essa ativista teve uma identificação rápida com o gestor, por conta da inquietação que provoca mudanças estruturais e necessárias, socialmente.

É um gênio das finanças- já bem o disse o secretário Enio Lins.

-E o todo poderoso- afirma outra.

George é um profissional  engenhoso na arte do diálogo,  com as linguagens do mundo todinho.

É prático e ao mesmo tempo pragmático.

Gosto dele, para além do cargo de poder, porque é um parceiro, que caminha pela superfície do mundo, olhando seus entornos, e compreende, de verdade, de qual lugar fala essa ativista preta.

Um homem dos números humanizados.

Que venham novas  e substantivas parcerias pretas!

Foto: Anna Cláudia-SEFAZ