Entre as autoridades políticas locais que repercutiram o discurso do presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (21), durante a abertura da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), uma das críticas mais “fortes” partiu do secretário de Infraestrutura de Alagoas, Maurício Quintella.
“Como chegamos até aqui? Essa é a grande reflexão que nós brasileiros devemos fazer depois da tragédia de Bolsonaro! O discurso de hoje na ONU foi odioso em todos os sentidos. O Bolsonarismo fede, cansa, entristece, mata...”, escreveu Quintella, no Twiitter.
Em uma postagem anterior, o secretário disse que “um povo enlutado por 600.000 mortos não teme nada nem ninguém. A sede de justiça e indignação é gigantesca, Bolsonaro vai colher o que plantou”.
Mais cedo, Quintella já tinha dito não se espantar com a “ignorância” do presidente da República, mas com o “esvaziamento da inteligência” no entorno do chefe do Executivo.
Também no Twitter, o senador Renan Calheiros, relator da CPI da Pandemia, classificou o discurso de Bolsonaro de pífio e mentiroso, que “mostra ao mundo a ‘república do cercadinho’, uma vergonha para todos os brasileiros. Mentiu do começo ao fim, repetiu seu negacionismo e mostrou sua limitação cognitiva para todo o mundo”.
Em sua fala, na ONU, entre outros pontos Bolsonaro se posicionou contra o “passaporte sanitário”, elogiou política ambiental adotada pelo governo federal e o desempenho da economia brasileira.
Leia também: