Quando o conheci, éramos tod@s adolescentes afoit@s para conhecer a vida.
Crescemos, em tablados das aulas de teatro do SESC, com o saudoso mestre , Issac Bezerra. Juntos fizemos tantas e muitas descobertas. Desbravávamos a orla da cidade nos finais de semana, desobedecíamos as normas vigentes, ditadas pelos adultos, amadurecendo a ideia de futuro.
Éramos um bando de meninos e meninas revolucionári@s, que atravessava a noite/madrugada em cantorias nas areias da praia. Cada um@ carregando, dramas pessoais, misturado a uma alegria eufórica.
Foi um tempo de aprendizados e lembro do adolescente Acioli e de sua casa na Av. Amélia Rosa, em Jatiúca. Ele reunia o silêncio, em torno de si . Algumas pessoas o chamava pelo apelido carinhoso de Loli.
O tempo nos deu de presente, a adultice responsável e a distância, produziu um natural distanciamento de laços.
E, nesse feriado de 16 de setembro, chega a notícia que Acioli , um referendado profissional das artes cênicas da Universidade Federal de Alagoas, partiu para o Orum. Que em sua chegada tenha festa, como acalanto para alma.
Siga em paz, professor!