A trajetória política de Murilo Rocha Mendes iniciou-se em 1978, quando foi eleito pelo MDB deputado federal com 14.751 votos, ficando em 7° lugar dentre as sete vagas em disputa. Em 1980 deixou o MDB e filiou-se ao PTB após a restauração do pluripartidarismo. Porém, como Ivete Vargas venceu a disputa do seu aliado político Leonel de Moura Brizola pelo comando da legenda do PTB, o grupo de Brizola fundou o PDT com adesão de Mendes. Nas regras eleitorais para o pleito de 1982 baixadas no Governo de João Batista Figueiredo, inviabilizaram os pequenos partidos, entre eles o PDT. Em virtude disso, Murilo Mendes, filiou-se ao PMDB.

Nas eleições de 1982, Murilo Mendes foi candidato a reeleição para deputado federal pelo PMDB, obtendo 27.353 votos, porém, não obteve êxito naquele pleito.

Murilo Mendes, antes de ingressar na carreira política, assumiu vários cargos como gestor público no Estado de Alagoas. Em 1959 foi nomeado chefe do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado. No Governo de Muniz Falcão foi secretário dos Negócios entre 1959 e 1961, além de presidir a Comissão Estadual da Reforma Tributária no período de 1965 a 1966. No Governo de Lamenha Filho, assumiu a Secretaria de Fazenda e nela permaneceu até 1971, quando retornou ao Tribunal de Contas do Estado. No Governo de Divaldo Suruagy, assumiu a Secretaria de Educação e Cultura.

Após concluir o seu mandato de deputado federal, em janeiro de 1983, retomou suas funções na chefia do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de Alagoas e aposentando-se em 2004.

Murilo Mendes era um homem de muito preparo, muita competência e acima de tudo como gestor público, marcou a sua história pela probidade que tratava os recursos públicos. Faleceu no dia 13 de agosto de 2017.