Por 340 votos a favor, 139 contra e três abstenções, os deputados federais aprovaram, nesta terça-feira (17), a volta das coligações partidárias, que pode já entrar em funcionamento em 2022 caso os senadores votem até outubro deste ano a PEC da reforma eleitoral.
Com exceção de Arthur Lira (PP), que não vota por ser o presidente da Casa, e Pedro Vilela (PSDB), que não registrou o voto, disseram sim a mudança Isnaldo Bulhões (MDB), Marx Beltrão(PSD), Nivaldo Albuquerque(PTB), Sérgio Toledo (PL), Severino Pessoa (Republicanos), Tereza Nelma (PSDB) e Paulão (PT).
Contudo, essa reforma enfrenta forte oposição dos senadores, por onde também terá que tramitar. Companheiro de partido do deputado Paulão, o senador pernambucano Humberto Costa já anunciou que a oposição irá derrubar a PEC.
"Quem fez foi a Câmara, nós aqui não vamos fazer acordo com ninguém. Vamos derrubar", afirmou Humberto Costa. Ele disse ainda que os líderes partidários já estão em entendimento sobre o texto.
Por temer outra opção, que é a de simplesmente o Senado engavetar a PEC ao não votar, ou não votar até outubro, Arthur Lira já entrou no circuito e anunciou que só pediu "o respeito ao presidente Rodrigo Pacheco de, em a Câmara aprovar a PEC em segundo turno, ele pautar a proposta em plenário, mas sem compromisso nenhum de resultado".
O problema é que o pesidente do Senado afirmou publicamente ser contrário ao retorno das coligações aprovado na Câmara.