Acho bem legal, senador Renan Calheiros,que Vossa Excelência, como senador da República Federativa do Brasil, e eu como ativista preta das terras de Palmares tenhamos, pactuado, um diálogo produtivo, sem convenções de cargos , ou o tão famoso ‘beija-mão’.
Sinto-me substantiva quando Vossa Excelência envia mensagem pelo zap-zap tipo: “venha aqui, vamos conversar” e falamos sobre inúmeras situações ,em conversas ampliadas.
Sempre te afirmei, e aqui, reafirmo, publicamente, que nossas proposições ativistas, não coadunam com a caça de benesses políticas pessoais ,e sim, pactuam com o conjunto das leis para implementação de politicas públicas, que deveria ser compromisso intrínseco dos órgãos estatais.
Sei, Renan, que você tem sido um parceiro precioso, no fazer interlocução com entes institucionais, mas, sei, também, que na política real, pé no chão, há convergências e conveniências .
E, em um desses dualismo,( convergências e conveniência), quando o secretário de estado da saúde te asseverou que ligaria para essa ativista , quinta-feira,29 de julho, na busca de uma escuta mais aproximada, sobre o Comitê de Estado de Prevenção ao Suicídio, e não o faz, permita-me dizer que causa um mal estar danado, aquela coisa ostensiva de descaso institucional. Bem aprofundado.
Eu o respeito, senador, porque, após, algumas e necessárias pontuações, passamos a fazer conversas robustas, especialíssimas, entretanto, não posso fazer de conta, que o secretário de estado da saúde não nos ligou para falar sobre saúde mental.
Muito chato!
Encerro referendando a grande esportista americana, de 24 anos, Simone Biles, 4 vezes medalhista de Ouro, nas Olimpiadas:" Precisamos proteger a saúde mental, e não apenas fazer o que o mundo quer que façamos."
É isso, Renan!