Menina, não sei quantos anos você faz hoje, mas, bem sei que há um ano novo cismando de reinventar caminhos.
Quero que saibas que tenho um imenso orgulho de saber-te minha amiga. És uma sobrevivente, minha querida leonina. Apesar de todo caos caótico e os caminhos embaralhados, seguraste firme o fio do novelo, que sugere a saída, no final do túnel..
Sim, carece de novas perspectivas, outros olhares, uma energia revitalizada.
Ainda existem, e por muito tempo existirão, as dores pandêmicas, entretanto a espiritualidade nos permite o levante.
Sim , todos os dias a gente se levanta, como nos alerta , a preta Maya Angelou, porta-voz dos anseios e da revolta dos negros e amiga de Martin Luther King e de Malcolm X.
E , isso também quer dizer que podemos nos sentir vulneráveis.
Quando puder e sentir vontade, abra o berreiro, minha carissima irmã, essa coisa de precisar ser forte o tempo todo é coisa de comercial do capitalismo implacável.
Chore!
E depois procure terapia, à caça do autoconhecimento.
Tod@s nós, precisamos.
Há coração quebrado, alma fragilizada, contudo, existe essa força que emana de nós, mulheres pretas leoninas ressurgentes do pó.
Apesar, somos fênix, maninha!
É tempo, ainda insólito de friagem , da falta de abraços abertos e contatos d’alma tão imprescindíveis para retroalimentar nossa humanização.
Eu te amo, meu bem de amiga, e torço todos os dias para que a felicidade te abrace de um jeito ousado e despudorado.
E assim será.
Exclusivamente levanto um brinde para seus anos.
Feliz Aniversário, Olivinha.
Viva!
Atotô!