Vivemos em tempos de hecatombe, em que a pandemia, a BRASKEM , a miséria escrachada, como flagelos sociais tem arrancado, prematuramente, um punhado de vidas, gerando a endemia do medo, das incertezas sobre o amanhã, um futuro intangível. Tem criado uma geração de gentes abaladas, mentalmente.

 Vivemos tempos medonhos   dos desequilíbrios emocionais, da sensação de impotência à flor da pele e mesmo assim, o Estado continua, exacerbadamente, ignorando a questão,   minimizando a importância do trato da saúde psíquica, pois a ansiedade e depressão ainda são lidos, socialmente, como coisa de gente fraca, ou mimimi.

Dos inúmeros hospitais construídos pelo Governo do Estado de Alagoas quantos estão disponibilizando leitos para saúde mental?

Falar em políticas públicas para saúde mental não traz votos.

Existe uma população deprimida , ansiosa, extremamente fragilizada, sem certezas de futuro. 

Existe uma população empalada pela dor que chegou abrupta e não dá nem tempo para liquidificar, enclausurada em  realidades daltônicas e essas questões levam ao aumento significativo do abalo da saúde mental.

Existe um monte de pessoas ,que de tanto medo, ansiedade gerada pelos fantasmas do isolamento involuntário, desemprego, solidão, inconstâncias diversas, luto não vivido, desistem da vida, antes da hora.

E isso não pode ser mais ignorado pelo Estado, representado pela  SESAU.

É de uma importância sublimar que o Estado de Alagoas empregue  vacinas para coibir a expansão da pandemia  e crie espaçso midiáticos para propagar o feito,  entretanto se faz  urgente um investimento substantivo na saúde mental de toda uma gente.

Mesmo que muit@s façam de conta, ou exercitem o jogo do contente. Não. Não estamos bem!

O trato da saúde mental salva vidas!

Precisamos falar sobre saúde mental para além do Setembro Amarelo.