Stephany da Silva Domingos é 3º sargento do Corpo de Bombeiros, em Alagoas.
É uma mulher preta de 33 anos, e desde os 18 anos está na corporação. Descrita por muitas pessoas como uma profissional respeitada e de conduta irrepreensível.
Stephany é uma profissional dinâmica, que alia sua carreira à luta por direitos equânimes, como o direito à vacina e a valorização do SUS, reclames compatíveis com quem valoriza a política da saúde, como direito coletivo.
Humanização!
E por ter celebrado a possibilidade de sobrevivência ao caos da covid 19 (Viva a vacina! Viva o SUS!) , a sargento está sendo punida pelo comando geral.
Penalizar a 3º sargento é pôr mordaça do ‘sabe, com quem está falando, ou atribuir quebra das normas” é avivar a memória da ditadura seletiva, uma verdadeira caça às “bruxas”.
Existe um salvo-conduto na cartilha militar que permite aos homens-militares postarem fotos nas redes sociais fazendo uma explicita campanha política? Quem pune o punidor, ou quem atira a primeira pedra?
Assim como Alagoas-política, terra dos “Marechais”, as corporações militares retroalimentam conceitos, secularmente, androcêntricos, também movidos por concepções políticas pessoais. E essa não “neutralidade gerencial” produze um apartheid despudorado , que invisibiliza , exclui o protagonismo feminino, e se o protagonismo for de uma preta...
Estamos, em pleno século 21 e ações de repreensão, como essas, se configuram violência contra mulher. racismo e etc e tal.
É importante que Renan Filho, como chefe do executivo do estado, não se coloque alheio ao caso, que tem reverberado , negativamente, no Brasil todinho, colocando Alagoas como estado, EXTREMAMENTE, repressor.
É?