Não é Lula (PT), nem Fernando Haddad (PT), tampouco Ciro Gomes (PDT), muito menos João Doria (PSDB) a pessoa mais odiada, hoje, pelos simpatizantes e políticos ligados ao presidente Jair Bolsonaro e seus filhos.

O ocupante dessa cadeira é o senador Renan Calheiros (MDB-AL) que - por sua atuação como relator da CPI da covid, tem sido um ferrenho crítico da atuação do governo federal no combate a pandemia.  

E neste final de semana a temperatura só aumentou após o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, aprovar o seu pedido para atuar como “amicus curiae”  - amigo da corte - em uma ação movida pelo governo federal contra os governos estaduais de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte.

Renan Calheiros, na condição de relator da CPI, "poderá oferecer provas e justificativas ao Supremo Tribunal Federal (STF) na açao movida pelo presidente Jair Bolsonaro contra os estados que decretaram medidas mais duras de restrição para conter o avanço da Covid-19."  

Logo no início da manhã desta segunda-feira (21) Carla Zambelli, deputada federal paulista e da tropa de choque bolsonarista, usou as suas redes sociais para protestar: "Barroso autorizou Renan Calheiros a dar palpite na ação em que o Presidente Bolsonaro exige que governadores respeitem os direitos do povo. Qual é a especialidade de Renan para ser aceito como “amicus curiae”? Ahh, já sei: ele é “amigo” da Corte! Não, é Bobo da Corte mesmo..." (acompanhe aqui a repercussão do Twitter da parlamentar).