A antropóloga carioca, de Japeri, Alessandra Nzinga escreve:

Sobre Lázaro, o despreparo explícito da polícia e as consequências :

É importante fazer a reflexão, a polícia brasileira sempre se preparou para fuzilar retintos, sobretudo inocentes, não se preparou para empreitadas de verdade.

Hoje, se não me engano, 13 dias de busca a um criminoso, ele não é serial killer, vocês estão vendo muita série, nem chega a ser assassino em série, é um criminoso, é ruim, com ódio do mundo.

Pois bem, onde ele se enquadra não é o foco, o foco é o orgulho ferido dessa polícia despreparada, que vai querer lavar a sua (des) honra com sangue, o nosso sangue.

Para encobrir esse despreparo, estão invadindo terreiro, atribuindo a um criminoso que é cristão, inclusive teve redução de pena por ser servo de Deus, as religiões de matriz africana.

O nome que se dá a essa cortina de fumaça desses 200 incompetentes é racismo religioso e sim, talvez ele tenha pacto com o diabo como muitos dizem, já que o diabo é uma invenção cristã.

Ao final disso tudo, haverá rastros de sangue, sangue derramado que será atribuído a ele porque a polícia está com ódio e em nome desse ódio, vai exterminar qualquer "coisa" que se mova.

Para a turma do "você que adora dar palpite no trabalho da polícia vem ajudar a encontrar...", não são vocês que se orgulham de serem os bambambans? Que tem especialização em selva, resgate e sei lá mais o que?

Meu trabalho é esse mesmo, olhar com olhos de quem quer ver, fazer a análise, comparar, sugerir, relatar, anunciar e denunciar.

 

Fonte: Facebook da Alessandra Nzinga