Quando se fala em Alagoas , o Brasil todinho faz referência à luta contra a opressão de pret@s, na República dos Palmares, e o maior referendo é Zumbi.

Sim, já fomos uma República engajada, agregada em um  Quilombo que juntou  diferenças e desenvolvimento social. Politicamente já lutamos (faz tempo secular) pela equidade, mas, apesar de todo desenvolvimento humano, HOJE, arrastamos  tempos anêmicos e agonizantes, pontilhados por uma gritante  omissão institucional.

 Quem articula, institucionalmente, as políticas de promoção para igualdade racial, em Alagoas?

A UBER é uma empresa privada e lançou dentro de sua plataforma  uma campanha contra a discriminação, visando o combate ao racismo , que incentiva  motoristas parceir@s a combaterem essas práticas. A ideia, diz a empresa, é promover ações educativas dentro do aplicativo a partir de situações reais que aconteceram durante as viagens.

A companhia destacou que a campanha será feita em duas partes: a primeira com placas e anúncios físicos, a segunda a partir de uma série de vídeos didáticos, distribuídos dentro dos aplicativos.

Vejam bem, a UBER não pariu Palmares e , mesmo assim tem esse discernimento pedagógico , de  que é urgente  despertar gentes e olhares para o crime do racismo, e  por que Alagoas intitucional, carregando uma   palidez doentia, não consegue trilhar os passos da lógica do combate ao racismo?

O Quilombo dos Palmares fica mesmo em Alagoas, ou Alagoas é racista?

Salve, salve UBER!