Conheci, o carioca, José Carlos Asberg nos  caminhos de resistência das lutas político -pedagógicas ,no Quilombos dos Palmares, em Alagoas.

O ano era, se não me engano 2017, ele, um irrequieto diretor, produtor, roteirista e tendo como alicerce a Palmares Produções  procurou essa ativista  buscando apoio estrutural para  a filmagem do documentário  Palmares: Coração Brasileiro, Alma Africana  na Serra da Barriga, e nos fizemos parceiros.

A inquietude da alma do diretor esconde um documentarista  desafiador, revolucionário. 

O documentário “O Ano em que o Mundo descobriu o Brasil”, fruto da pesquisa de seis anos realizada por Asberg, conta a trajetória de preparação da seleção para o Mundial, o medo de repetir o fracasso de 1950, os seis jogos que levaram o Brasil à vitória, a volta triunfal do time para o país e a influência do título para o futebol nacional.

Segundo um analista: “Asberg re-escreve, cinematograficamente, em 1958, O Ano em que o Mundo descobriu o Brasil parte substancial da crônica sobre os sentidos atribuídos ao futebol no Brasil; à sua associação a uma construção de uma identidade nacional positiva (a literatura acadêmica já ponderou razoavelmente sobre essas operações. O documentário   está sendo adaptado para virar livro.

Outro documentário que vale a pena ser referenciado é “Depois do Vendaval” , de 2018 , série documental que discute as causas e as consequências de três momentos marcantes da luta pela redemocratização do Brasi.

O diretor Zé Carlos é um cabra determinado em catar os labirintos da  história,  cheios de profundezas  e transformá-los em acervos de memórias, relíquias para  a posteridade.

Hoje, 03 de maio,   é o aniversário do Zé, o produtor carioca,  que virou amigo, numa repetição de afetos .

Feliz Ano Novo Zé, e que Palmares nos traga caminhos de liberdade!