Josefa Santos Cunha em 1976, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de sustentação ao regime militar instalado no Brasil em abril de 1964.
Nas eleições de 1988, Ceci Cunha foi eleita pelo PFL a vereadora de Arapiraca. Em 1990, deixa o partido da Frente Liberal para ingressar no PSDB, no qual tornou-se vice-presidente do diretório estadual. Em 1992, foi reeleita vereadora em Arapiraca pelo PSDB.
Ceci Cunha, nas eleições de 1994, alçoou voos mais altos e foi eleita deputada federal pelo PSDB com 30.410 votos, ficando em nono lugar dentre as nove vagas em disputa. Ceci foi a primeira mulher a ocupar um cargo de deputada federal por Alagoas. Nessa legislatura votou favorável pela quebra dos monopólios estatal nas telecomunicações, pela criação da CPMF ( contribuição provisória sobre movimentação financeira), a favor da emenda da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, como também, pronunciou-se favoralmente à quebra da estabilidade do servidor público, no item da reforma administrativa.
Nas eleições de 1998, o grupo governista tinha dois pretensos candidatos ao Governo de Alagoas, o governador Manoel Gomes de Barros (PTB) e o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB). A demora pela definição da escolha do candidato prejudicou bastante a campanha desse grupo que já sofria um desgate diante da situação do Estado.
O senador Teotônio Vilela Filho (PSDB) resolveu abrir mão da sua candidatura e passou a apoiar a candidatura do governador Manoel Gomes de Barros (PTB). O PSDB indicou para vice da chapa a deputada federal Ceci Cunha (PSDB). A deputada logo desistiu de ser vice, alegando a fragilidade da campanha do governador e a falta de apoio dos grupos políticos que faziam parte da coligação. Ela pede novo registro ao TRE e foi candidata a reeleição. Ceci Cunha foi reeleita a deputada federal com 54.968 votos, ficando em 3° lugar dentre as nove vagas em disputa.
No dia 16 de dezembro de 1998, no dia da sua diplomação para o seu segundo mandato de deputada federal, Ceci Cunha foi assassinada, juntamente com o seu marido, Juvenal Cunha da Silva, seu cunhado Iran Carlos Maranhão e da mãe deste, Ítala Maranhão. O episódio ficou conhecido como Chacina da Gruta. O ex-deputado Talvane Albuquerque, apontado como o mandante do crime, pegou mais de 100 anos de prisão. A decisão saiu depois de 13 anos depois que aconteceu crime.
Marcelo Bastos