Quem mora de aluguel sentiu no bolso o aumento do valor neste mês de fevereiro. Esse aumento foi visto em várias cidades brasileiras e na capital alagoana não foi diferente. Apesar de enfrentar dificuldades por conta da pandemia, alguns inquilinos tiveram que negociar esse reajustes. 

O Índice FipeZap de Locação Residencial apresentou uma alta acumulada de 2,03% nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2021 - resultado que manteve a variação do preço médio do aluguel abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+5,20%) e pelo IGP-M/FGV (+28,94%).

Em Maceió, dois fatores são responsáveis por um alta considerada, além do reajuste do índice de locação. Segundo o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Alagoas (Sindimóveis), Vicente Lopes, na capital as principais causas para a alta no preço do aluguel  são a inadimplência e a segunda foi o caso Pinheiro. 

Ele explica que a procura por imóveis dos moradores que tiveram que deixar suas casas fez com que o mercado elevasse o preço, principalmente nos apartamentos que foram os imóveis mais procurados pelos moradores. 

Além disso, o representante dos Corretores destaca que não somente a capital apresentou esse reajuste, como também cidades localizadas no litoral, como Barra de São Miguel e Maragogi. “Em Alagoas, os municípios que apresenta maior alta no valor do aluguel são os que ficam localizados na região da praia, como por exemplo Barra de São Miguel e Maragogi”, colocou ele. 

Mas, mesmo com o reajuste, alguns inquilinos chegaram a negociar o valor do aluguel com os proprietários para evitar uma possível mudança para um imóvel mais barato. Isso porque a crise econômica abalou o planejamento das famílias e vem se agravando com o crescimento da segunda onda da Covid-19.