João Doria é governador do estado de São Paulo e candidatíssimo a presidência da república, em 2022, hoje ocupada por Jair, que já foi seu companheiro e cúmplice em tempos de outrora.
Jair, o presidente é um cidadão complexo: machista, homofóbico, racista ( ainda bem que meus filhos não se envolveram com uma preta!) falou Jair, e etc e tal.
Faz um tempo que João Dória e Jair vivem às turras e um dia (pluft!) a ruptura aconteceu .
Agora, intrigados, estão de mal de fogo a sangue, Dória quer desvincular-se da imagem, do atrelamento político a Jair que é ultra-racista ( apesar-de-posar-com-o- deputado-preto-sombra-amiga).
E , seguindo essa lógica, Doria, o João, usa o elemento preto ( que Jair abomina) para mostrar o mundo que "sim-somos-iguais (uma falácia do racismo à brasileira) ,e-respeitamos-as-diferenças.
Dória quer passar para o povo-eleitor-do Brasil , a imagem desconstruída do politicamente correto, tipo "não-eu-não-sou-racista-igual-a- Jair, e aí surge Monica Calazans.
Mônica Calazans, a enfermeira preta com histórias de inúmeros enfrentamentos construídas ao longo da estrada ,uma apaixonada pelo SUS foi a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil, no domingo, 17/01,uma ação do governo de São Paulo.
Mas, a estratégia política de Doria não contava com a história de luta , os punhos cerrados e o brilho próprio da preta, que reverberou para o mundo todinho, que nós pret@s ,reexistimos e continuamos na luta.
Salve, Mônica!
O jogo politico é bruto e pede interpretação de texto.
Ubuntu!