Diante da polêmica das possíveis restrições impostas a quem não tomar uma das vacinas – aprovadas pela Anvisa – contra o novo coronavírus, o prefeito eleito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB), se posicionou contrário à obrigatoriedade da aplicação dos imunizantes.
JHC falou sobre o assunto em suas redes sociais ao ser indagado por uma internauta. O prefeito eleito lembrou que se trata de uma legislação federal. Portanto, haverá pouca competência sobre o assunto na esfera municipal, cabendo muito mais um papel auxiliar no processo de distribuição e aplicação da vacina.
No entanto, ele frisou que no que depender dele “esse tipo de coerção não existirá”. “Obviamente, faremos uma campanha e estratégia de vacinação, uma vez comprovada a segurança e eficiência do remédio, porém sem imposições e com respeito à individualidade”, salientou.
João Henrique Caldas ressaltou que tomará o imunizante que for aprovado pela Anvisa e não se mostrou “antivacina”. “Sou contrário à vacinação obrigatória. Pessoalmente, eu irei tomar, mas sou obrigado a respeitar as decisões individuais”, sentenciou.
Na semana passada, JHC esteve reunido com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para discutir sobre o plano nacional de vacinação, que deve ser iniciado em fevereiro do próximo ano. Logo, com o futuro prefeito no comando da administração municipal.
O prefeito eleito quer colocar Maceió como uma das prioridades no recebimento das doses gratuitas do imunizante. O mesmo tem sido feito pelo governo estadual, como pontuou o secretário de Saúde, Alexandre Ayres, ao falar do protocolo de intenções que foi assinado com o Instituto Butantan, que tem produzido a Coronavac no Brasil.
No caso do Executivo do governo Renan Filho, pode haver aquisição da vacina com recursos próprios do tesouro estadual.