Na guerra pelo comando da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) - líder dos partidos da base de apoio do governo (Centrão) e que tem ainda o apoio do presidente Jair Bolsonaro para disputar a presidência, recebeu nesta quinta-feira (03) o primeiro e estrondoso bombardeio.
Reportagem do Estadão (leia aqui) informa que obteve documentos sigilosos que acusam o parlamentar de ter estado "à frente de um esquema milionário de “rachadinha” quando integrou a Assembleia Legislativa de Alagoas, segundo denúncia do Ministério Público Federal.
O desvio teria ocorrido "entre 2001 e 2007, de R$ 254 milhões dos cofres públicos. Somente o líder do Centrão movimentou R$ 9,5 milhões em sua conta. As informações estão em uma ação penal que Lira ainda responde na Justiça estadual. Ele já foi condenado pelo caso na esfera cível".
Segundo a reportagem, "O Estadão encaminhou por escrito perguntas a Lira na tarde de anteontem com prazo para resposta no dia seguinte. O deputado disse que não poderia apresentar sua defesa nas 24 horas solicitado pelo jornal e não quis se manifestar sobre o caso".
Os documentos sigilosos obtidos pelo Estadão foram vazados pelos adversários ou terá sido o famoso e conhecido "fogo amigo" do mundo político"?
EM TEMPO - Leia aqui o que está em jogo na eleição da Câmara e do Senado, o papel do deputado federal Arthur Lira e as implicações nas eleições de 2022.