Conforme os dados levantados até esta terça-feira (14) pela Controladoria-Geral da União em Alagoas, quase 23 mil servidores públicos (efetivos ou comissionados) no estado receberam indevidamente o auxílio emergencial pago pelo Governo Federal.

Desse total, segundo a lista divulgada hoje, a maior parte (2.100 servidores) possui vínculo com o Governo do Estado. Em seguida, a Prefeitura de Maceió aparece com 1.283 funcionários públicos que receberam os valores sem terem direito ao benefício.

Entre as 69 prefeituras que encaminharam as listas, além de Maceió, aquelas nas quais foi identificado o maior número de servidores recebendo irregularmente o auxílio emergencial são: Campo Alegre (1.110 servidores); Teotônio Vilela (1.045); São Miguel dos Campos (994); e Mata Grande, com 836 servidores públicos.

Dez servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AL) receberam o auxílio emergencial irregularmente.

Em Alagoas, o número total de servidores públicos que receberam o beneficio sem terem direito a ele deve aumentar, já que a CGU ainda aguarda o envio das folhas de pagamento de 33 prefeituras, da Assembleia Legislativa de Alagoas, Ministério Público Estadual e Câmara Municipal de Maceió.

As listas com os nomes dos servidores que receberam o auxílio emergencial indevidamente já estão sendo enviadas aos gestores para que eles acompanhem o recolhimento dos valores para a União.

De acordo com a assessoria de Comunicação do MP de Contas de Alagoas, considerando apenas o recebimento de uma parcela de R$ 600, o valor recebido indevidamente em Alagoas - até o momento - foi R$ 13.675.200,00. Se os 22.792 servidores receberam as três parcelas do auxílio, o prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 41.025.600,00.

Confira a lista – com base nas folhas de pagamento do mês de junho – com o número de servidores por prefeitura: