“As mudanças são inconstitucionais, porque legislam sobre assuntos de competência exclusiva da União e não atingem só o Ministério Público, atingem a sociedade, no momento que você extingue grupos que atuam no combate ao crime, como o Gaeco... Quem sai prejudicada é a sociedade. Quando o MP perde, a sociedade perde a voz”, desabafou o promotor Flávio Gomes, presidente da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal), em entrevista ao Blog.
Ele contou que a Ampal também já acionou a Associação Nacional dos Membros do MP (Conamp), cujo departamento jurídico adotará as medidas judiciais necessárias, inclusive no STF.
“Em Minas Gerais e no Ceará as respectivas assembleias aprovaram leis similares, inclusive com mudanças nas regras eleitorais e a Conamp conseguiu derrubar tudo no Supremo. Já há precedente jurídico”, reforçou o promotor.