Quando se fala em Carnaval as pessoas pensam em folia, beijos rápidos, bebida e amigos. Alguns ‘romances’ de carnaval ficam na avenida e tem data para acabar. Entretanto há quem prove que o amor de carnaval não é passageiro. O Cada Minuto reuniu dos relatos de casais que conheceram o amor na folia.
Foi no carnaval na cidade de Boca da Mata, interior de Alagoas, que a jornalista Junyelle Rocha, 25 anos, viu o amor da vida dela. Até então, ela não sabia que seria a futura namorada dele. “Eu não dei valor, mas depois descobri que o conhecia de algum lugar”.
Segundo ela, os dois não ficaram no bloco do carnaval, mas foi depois dele que as conversas começaram. “No dia do bloco ele estava com um amigo meu, mas não ficamos juntos. A gente se conheceu no dia 9 de fevereiro, saímos e ficamos pela primeira vez no dia 19, e começamos a namorar dia 20 de abril”.
Junyelle e Jonas Albuquerque, 24 anos, estão juntos desde 2016. Para a jornalista é possível encontrar o amor no carnaval. “É uma época que muita gente acredita que só dá pra passar feliz se estiver solteiro, mas eu não concordo. A cada ano que passamos juntos celebramos mais ainda a época que foi quando nossa história começou”, disse.
Da desilução ao casamento
Uma desilusão amorosa que a biomédica Natascha Carolina Santos passou levou ela até o carnaval de Olinda, em Pernambuco. Na época, Natascha tinha 27 anos e foi praticamente ‘arrastada’ por uma amiga que não queria vê-la triste.
A biomédica ainda lembra da data que viu Sandrine Gualberto pela primeira vez: 26 de fevereiro de 2006, um domingo. “Eu estava bebendo e minha amiga mandando eu olhar o visual para tentar encontrar algum gatinho”, brincou.
Natascha disse que o olhar de ambos se cruzaram. “Foi coisa de novela”, disse. “Eu tinha desaprendido a paquerar. Tinha saído de um noivado de oito anos e ele, o Sandrine, tinha saído de um casamento de 12 anos. Mas aí eu fiquei olhando para ele e ele deu um sorriso”, relembrou.
(Foto: Arquivo Pessoal)
Após várias conversas, a alagoana contou que Sandrine pediu um beijo e ela negou. “Eu disse que ele podia conquistar se quisesse. Ele disse que eu ganhei ele ali. Aí ficamos o carnaval inteiro”, comentou.
Não demorou muito para que eles começassem a namorar pós-carnaval e muito menos para casar. “Com dois meses ele pediu minha mão em casamento, aí noivamos e com cinco meses, casamos”.
Já que Sandrine morava no Rio de Janeiro, a biomédica largou tudo em Maceió e foi morar com ele. “Estou casada com ela há 14 anos. É a coisa mais linda e desse amor nasceu nossa filha Marina, de 8 anos”.
“As pessoas não entendiam o que eu sentia por ele. Era algo que não sabia explicar. Eu encontrei a pessoa da minha vida e eu sempre tive essa certeza”, finalizou a biomédica.