A trajetória política de Djalma Marinho Muniz Falcão iniciou-se em 1966, quando foi eleito pelo MDB deputado federal com 14.087 votos, ficando em 2° lugar das nove vagas em disputa. Falcão antes de se tornar deputado federal, foi secretário de Governo e da Educação. Em 31 de março de 1964, ano do Golpe Militar que depôs o presidente João Goulart, tornou-se conselheiro e presidente do Tribunal de Contas de Alagoas. Deixou a Câmara Federal no fim da legislatura, em janeiro de 1971, sem ter sido candidato à reeleição.
Djalma Falcão, nas eleições de 1978 foi mais uma vez candidato a deputado federal, obtendo uma votação de 18.486 votos, não logrando êxito, ficando como primeiro suplente da sua coligação.
Nas eleições de 1982, Djalma Falcão (PMDB) foi eleito pela segunda vez deputado federal com 31.156 votos, ficando em 8° lugar das oito vagas em disputa. Em 25 de abril de 1984, Djalma votou a favor da emenda Dante de Oliveira, que propôs o restabelecimento das eleições diretas para presidente da República. A emenda não foi aprovada e no Colégio Eleitoral reunido em 15 de janeiro de 1985, Falcão votou no candidato de oposição Tancredo Neves, eleito novo presidente do Brasil.
Djalma Falcão, nas eleições de 1985, foi eleito prefeito de Maceió com uma votação de 56.174 votos (41,40%) e seu vice foi José Costa. Sua candidatura começa sem empolgação e nas primeiras pesquisas, aparece sempre em terceiro lugar. A sociedade civil organizada, os movimentos sociais e o movimento estudantil foram preponderantes para alavancar a sua candidatura. O suporte financeiro do industrial João Lyra, o espaço que Fernando Collor concedeu nos seus veículos de comunicação e a boca de urna que na época era permitido, foram fundamentais para consolidar a sua vitória. Djalma foi empossado no cargo de prefeito em 1 de janeiro de 1986, exerceu o mandato até 31 de dezembro de 1988. Sua vaga na câmara dos deputados foi ocupada pelo primeiro suplente do PMDB, Sergio Moreira.
Nas eleições de 1994, Djalma Falcão foi suplente de senador na chapa de Renan Calheiros. A chapa Renan/ Djalma foi vitoriosa naquele pleito com uma votação de 235.332 votos (23,96%). Em outubro de 1994, tornou-se membro do Diretório Nacional do PMDB e presidente do partido em Alagoas. No terceiro Governo de Divaldo Suruagy (1995/1997) Djalma foi Secretário do Gabinete Civil. Em abril de 1998, assumiu a vaga no Senado em virtude da posse de Renan no Ministério da Justiça. Permaneceu no exercício do mandato até julho de 1999, quando Calheiros retornou ao Senado.
Djalma Falcão faleceu em Maceió no dia 24 de março de 2017.